transmission
uma das particularidades de control é que nada é feito em playback. cada nota que se ouve é efectivamente tocada e cantada pelos actores. o esforço de composição de sam riley como ian curtis é notável em todos os pormenores. joe anderson (peter hook, baixo), james pearson (bernard sumner, guitarra) e harry treadaway (stephen morris, bateria) também encarnam na perfeição os restantes membros da banda, vejam-se os vídeos abaixo. no primeiro, os verdadeiros joy division em 1979, no segundo a banda de actores num excerto do filme.
5 comentários:
o filme é mesmo muito muito muito bom.
gostei especialmente da forma como a música e as palavras/ poemas do ian curtis o acompanham a cada momento.
não é de estranhar poruqe o corbijn é fotógrafo, mas o que mais me impressionou foi o facto de cada cena ser uma fotografia impecavelmente perfeita.
O filme é muito bom, também gostei bastante... Aquele preto & branco parece evidenciar as emoções que o filme transmite. Se os Óscares valessem para alguma coisa, o Sam Riley teria de ser forçosamente nomeado... enfim, politiquices!!!
joão, terei que rever para me ligar mais aos aspectos formais, porque a primeira visão foi mergulho de cabeça. mas tens razão quanto à maestria do corbijn em apresentar cada plano escrupulosamente estudado...
luis, que ideia absurda... o ian curtis não chegou a pisar terras do tio sam, porque carga d'água iria a academia pensar no sam riley para o óscar? este é um filme tipicamente europeu, deliciosamente europeu, tem uma magia que escapa a 99 em cada 100 americanos.
ou será a 9999 em cada 10000 americanos?
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