ausência
... não há falta na ausência.
a ausência é um estar em mim.
e sinto-a, branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços, que rio
e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
carlos drummond de andrade
5 comentários:
não há falta na ausência...
compreendo tão bem essas palavras..
um dia, se autorizares, roubo esse poema para o meu blog :)
reb, claro que podes levá-lo.
Obrigada, nélio.
Como começas com reticências, o poema está adaptado por ti?
não conheço o original. encontrei este excerto por aí e gostei dele. as reticências não são minhas, já lá estavam.
sublime isto! Sempre achei!!!
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