Sabes quais foram os critérios para a passagem a professor titular e avaliador dos colegas? Duvido que haja outras profissões onde um funcionário seja avaliado pelo colega do lado. Seria a "guerra".´ Sem "desnível" entre avaliadores e avaliados, deixa de existir moral, ou qualquer coisa parecida com isso.
Conheces o estatuto do aluno que nos obrigou a fazer várias provas de recuperação para meminos que faltam? A lógica daquilo? Se faltam, como podem ser capazes de responder? O objectivo? Facilitar a vida aos faltistas. É uma questão de ética. A escola não sobrevive sem valores. é um lugar de formação de jovens.
reb, já perdi muito do meu tempo em conversas com colegas teus sobre isto. em todas as carreiras da função pública, as avaliações são feitas por colegas da mesma carreira, a não ser para dirigentes intermédios, que são avaliados pela nível hierárquico acima, que pode não ser da sua carreira. enfermeiros são avaliados por enfermeiros, administrativos por administrativos, engenheiros por engenheiros. não +e posível uma estrutura funcionar sem hierarquias. pode-se contestar o modo como alguns teus colegas passaram a titulares e outros não, mas tb posso contestar o modo como alguns meus colegas passam a consultores (o grau equivalente a titular na minha carreira e que dá acesso aos cargos de direcção de serviço) e outros não. o que não é viável, para mim, é uma carreira em que todos chegam ao topo apenas por terem o tempo de serviço para isso, independentemente do esforço e competência. claro que avaliar competências é tudo menos linear, mas isso já é outra questão.
claro que conheço o estatuto do aluno. é discutível, sem dúvida. mas que eu saiba, o aluno só é avaliado depois de ter tido aulas de recupareção. pelo menos é assim na escola em que a minha mulher trabalha. para mim a medida justifica-se para alunos que faltam por motivos de doença prolongada, não por serem baldas. o sistema não +e perfeito? façam-se propostas construtivas para a sua optimização. o que não tem sido feito por parte dos vossos sindicatos.
Nélio, o que está em causa são so critérios de acesso ao grau de titular. Que haja divisões na carreira, não me incomoda. Mas que quem avalia tenha competência para tal. Como sabes, isso não aconteceu. Os titulares nem foram avaliados, nem receberam qualquer formação para ascenderem de estatuto. Isso não se passa na carreira médica. A escolha de titulares baseava-se, apenas, no desempenho de cargos num aleatorio período de 7 anos. Ora, esses cargos eram atribuidos por rotatividade dentro do grupo disciplinar.( eu fui, todos os efectivos o foram, mas apenas alguns nos 7 anos a que se referia o diploma.)
Os simplex que se seguiram tornaram a nossa avaliação uma farsa ainda maior: quem entregar 2 papeis: objectivos e ficha de auto-avaliação tem Bom! Era o que tinhamos anteriormente, só que tinhamos satisfaz em vez de bom. Isto não é nada sério.
Quanto às aulas de recuperação, não existem no estatuto. O que existe são as provas de recuperação. Na zona onde trabalho, as faltas são muitas, os pais justificam-nas escrevendo na caderneta. Casos de doença prolongada são raros e para esses, sim, justificam-se todos os apoios para poderem recuperar.
13 comentários:
Que dupla sinistra...
Nem quero pensar!!!
:)
Estava aqui a pensar se Moçambique não seria um país bom para viver... :)
Parabéns, Nelio!!!
Estive a ver as tuas fotos no "Olhares" e estão fantásticas!
:)
obrigado luís. sabe sempre bem ouvir isso. :)
Olá, Nélio!
Passei por aqui...
Eu ainda tenho mais medo da dupla Sócrates-Maria de Lurdes Rodrigues...
Beijinhos
reb
é porque já não te lembras do que estes senhores fizeram quando estiveram no poder...
Lembro, sim.
Enqto meus patrões, estes últimos conseguiram ser piores.
Sabes qtos professores pediram reformas antecipadas com penalização?
Estes anos foram muito maus!
Difícil esquecer...
sou casado com uma professora. sei bem o que aconteceu. nada que não tivesse acontecido já noutras áreas da função pública.
Sabes quais foram os critérios para a passagem a professor titular e avaliador dos colegas?
Duvido que haja outras profissões onde um funcionário seja avaliado pelo colega do lado.
Seria a "guerra".´
Sem "desnível" entre avaliadores e avaliados, deixa de existir moral, ou qualquer coisa parecida com isso.
Conheces o estatuto do aluno que nos obrigou a fazer várias provas de recuperação para meminos que faltam?
A lógica daquilo? Se faltam, como podem ser capazes de responder? O objectivo? Facilitar a vida aos faltistas.
É uma questão de ética. A escola não sobrevive sem valores. é um lugar de formação de jovens.
reb, já perdi muito do meu tempo em conversas com colegas teus sobre isto. em todas as carreiras da função pública, as avaliações são feitas por colegas da mesma carreira, a não ser para dirigentes intermédios, que são avaliados pela nível hierárquico acima, que pode não ser da sua carreira. enfermeiros são avaliados por enfermeiros, administrativos por administrativos, engenheiros por engenheiros. não +e posível uma estrutura funcionar sem hierarquias. pode-se contestar o modo como alguns teus colegas passaram a titulares e outros não, mas tb posso contestar o modo como alguns meus colegas passam a consultores (o grau equivalente a titular na minha carreira e que dá acesso aos cargos de direcção de serviço) e outros não. o que não é viável, para mim, é uma carreira em que todos chegam ao topo apenas por terem o tempo de serviço para isso, independentemente do esforço e competência. claro que avaliar competências é tudo menos linear, mas isso já é outra questão.
claro que conheço o estatuto do aluno. é discutível, sem dúvida. mas que eu saiba, o aluno só é avaliado depois de ter tido aulas de recupareção. pelo menos é assim na escola em que a minha mulher trabalha. para mim a medida justifica-se para alunos que faltam por motivos de doença prolongada, não por serem baldas. o sistema não +e perfeito? façam-se propostas construtivas para a sua optimização. o que não tem sido feito por parte dos vossos sindicatos.
Nélio, o que está em causa são so critérios de acesso ao grau de titular. Que haja divisões na carreira, não me incomoda. Mas que quem avalia tenha competência para tal. Como sabes, isso não aconteceu.
Os titulares nem foram avaliados, nem receberam qualquer formação para ascenderem de estatuto. Isso não se passa na carreira médica. A escolha de titulares baseava-se, apenas, no desempenho de cargos num aleatorio período de 7 anos. Ora, esses cargos eram atribuidos por rotatividade dentro do grupo disciplinar.( eu fui, todos os efectivos o foram, mas apenas alguns nos 7 anos a que se referia o diploma.)
Os simplex que se seguiram tornaram a nossa avaliação uma farsa ainda maior: quem entregar 2 papeis: objectivos e ficha de auto-avaliação tem Bom! Era o que tinhamos anteriormente, só que tinhamos satisfaz em vez de bom.
Isto não é nada sério.
Quanto às aulas de recuperação, não existem no estatuto. O que existe são as provas de recuperação.
Na zona onde trabalho, as faltas são muitas, os pais justificam-nas escrevendo na caderneta. Casos de doença prolongada são raros e para esses, sim, justificam-se todos os apoios para poderem recuperar.
ok reb. vota na manelita, mas depois não te queixes.
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