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resta pois, a quem por força da racionalidade e da evidência mais profunda desacreditou de tudo, dos homens e da sua sociedade, viver estoicamente o passar dos dias, usufruindo, com plena consciência da ilusão que impõe a si próprio, os momentos de felicidade que lhe advêm das sensações e da observação das cores, dos sons, das formas, dos gostos e dos cheiros que compõem o quotidiano. seguindo a corrente da entropia. esta atitude nada tem de trágico, apenas lhe permite a fruição pura e simples do facto de estar vivo.
6 comentários:
Também não vejo nada de trágico em encontrar a felicidade nas cores, nos sons, nas formas e nos cheiros. Bem pelo contrário.
É bonita esta corrente.
ainda bem. conheço tanta gente que acha que a felicidade só é alcançada com grandes feitos e conquistas materiais e sociais e que tudo tem que ser perfeito...
ora aí está um caminho que eu tento há bastante tempo... mas às vezes é tão difícil fazer isso. Na nossa vida do dia a dia a gente não vê nada. Aqui há dois anos fiz um curso de meditação transcendental e nessa altura eu conseguia muito mais facilmente ter essa atitude. Só que depois deu para o torto, comecei a viver 10 metros acima do chão e ía-me passando... Mas era tão bom
mas também deve ser possível viver 10 metros acima do chão sem uma pessoa se passar... não? se não der 10, talvez 5... :)
deve... eu é que fiz aquilo mal feito... comecei a inventar, ou seja não segui exactamente só os passos que me ensinaram
honestamente, não penso que a meditação transcendental sirva para grande coisa. observar os pequenos pormenores do quotidiano nada tem de transcendente.
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