sexta-feira, junho 15, 2007

constatação #17

a felicidade não consiste em fazer o que gostamos, mas em gostarmos do que fazemos.
noel clarasó, escritor espanhol, 1905-1985

5 comentários:

astuto disse...

E consiste, também, em sermos felizes a fazer coisas que nem por isso gostamos, mas que têm de ser feitas!

Cumps!

nelio disse...

astuto, o gostarmos do que fazemos pode revestir muitas formas. uma delas será precisamente o "it's a dirty job but someone's got to do it".

Maria Romeiras disse...

Eu gosto do que faço (embora nunca saiba muito bem o que faço ao certo). Será que sou feliz? Provavelmente... Gostei do pensamento. Um abraço.

eskisito disse...

Ainda não percebi se gosto ou não...os momentos nas aulas são mesmo estranhos.

Anónimo disse...

Não é bem o dirty job que me aflige. O pecado maior é o tédio que se instala demasiadas vezes no que faço. Nem sempre tenho a disciplina de olhar para estes gerundios quotidianos como uma forma de activismo de guerrilha lenta. Se isto do emprego fosse um casamento eu era daquelas que se divorciam dos maridos para depois dormirem com eles em alegre e despreocupado concubinato.
havia um filme americano qualquer daqueles sobre o Vietname onde dois generais conversavam. Um dizia para o outro que não merecia a pena preocuparem-se e que a vitória estaria certa: afinal lutavam com "helicópteros contra gente munida de arco e flecha". O outro general respondeu que o que o preocupava era precisamente estarem numa guerra contra um povo capaz de se mobilizar para atirar flechas contra helicópetros. Ao fim e ao cabo acabaram por aparecer as kalashnicof, não foi?
Se eu fosse mais vietnamita isto ia melhor. Detesto a minha fracção de cérebro americano que quer tudo e já.