se não os podes vencer, junta-te a eles #7 e último
e para acabar o balanço do ano, aqui fica o resto das escolhas. acrescente-se que estas coisas são sempre muito dúbias, até porque temos tendência para relembrar mais o que se passou nos últimos meses. janeiro, fevereiro e março já nem sabemos bem se foi este ano ou o ano passado.
categoria "melhor blog", algures entre o palavras de sabão e o the last bar//last breath// trash table (risque o que não interessa), por razões diametralmente opostas//transversalmente apostas//uniformemente dispostas (risque o que não interessar).
categoria "absurdo do ano". a exibição comercial de control, o filme de anton corbijn, apenas em lisboa e no porto. caramba, até parecemos um país da treta. prova de que os circuitos de distribuição cinematográficos estão completamente viciados. se fosse um filme sobre uma qualquer starlette americana, tinhamos comido com ele, com toda a certeza.
categoria "personalidade sem categoria do ano", só podia ser o alberto joão jardim, embora cada vez haja mais candidatos.
categoria "melhor programa de televisão". portugal, um retrato social, de antónio barreto. não sei se foi o melhor, foi dos poucos que me prendeu em frente à caixinha de lavar cérebros.
categoria "melhor disco de 2007". muitos candidatos. por aqui gostou-se principalmente de white chalk de p.j. harvey, de slope de steve jansen, de ma fleur da cinematic orchestra, de an end has a start dos editors, de neon bible dos arcade fire, de behind closed doors do projecto kira neris, de all hour cymbals dos yeasayer, de boxer dos national. também se gostou, embora com algum sabor a desilusão, de in rainbows dos radiohead e da volta da björk.
categoria "melhor disco de 2006 descoberto em 2007". dois e muito bons. at the end of time (churchscapes) de robert fripp e close to paradise de patrick watson.
categoria "melhor und3rblog de 2007", a escolha é óbvia.
categoria "melhor ano do ano". o escolhido é, sem sombra de dúvida, o ano 2007. porque os anos são irrepetíveis.e chega de balanços. pedimos desculpa por esta breve interrupção, a vida segue dentro de momentos. um 2008 comme il faut.